Os brasileiros estão cada vez mais insatisfeitos com a atuação dos bancos. As linhas de crédito tradicionais não satisfazem, principalmente a brasileiros oriundos das classes C e D. Uma das grandes razões para esta insatisfação são as altas taxas de juros, grande burocracia para obtenção de crédito e regras nada transparentes.n
Pesquisa mostra a insatisfação da população com as linhas de crédito
nA Proteste Associação de Consumidores realizou uma pesquisa que reafirma a insatisfação com relação aos serviços financeiros tradicionais. Dentre os 3493 entrevistados, 49% tiveram problemas com o setor, nos últimos 12 meses. Em uma escala de 0 a 100, os serviços financeiros atingiram apenas 60 pontos, o que é uma avaliação de qualidade bastante baixa.nnEsta insatisfação com relação ao setor financeiro se tornou uma ótima oportunidade de negócios para quem tem boas ideias. Grandes redes de varejo, estão conquistando corações da classe C e D com seus produtos financeiros. Segundo Wilson Justo, diretor de Marketing e Relacionamento da Sorocred “Essas pessoas se sentem mais à vontade tomando crédito em uma loja onde costumam comprar do que na frente de um gerente de banco”.nnMas afinal, o que essas empresas de varejo têm que os bancos e financeiras não têm? Juros mais baixos? Não, as taxas e os juros permanecem o mesmo. Eles apenas investiram em humanizar os serviços, facilitando o acesso de seus clientes ao crédito. Além disso, é muito mais fácil pagar na loja do que enfrentar uma enorme fila no banco. Só essas pequenas mudanças já fizeram grande diferença para a conquistar clientes.nnEsse crédito ajuda muito as lojas de varejo a conquistarem um bom capital de giro. Além disso, é possível oferecer uma série de produtos financeiros diferenciados. Algumas oferecem crédito financeiro exclusivo para a compra de eletrodomésticos da loja.n
Será que estas modalidades de crédito são realmente boas para o consumidor final?
nApesar do sucesso e ter condições facilitadas de empréstimo, normalmente este tipo de crédito possui uma taxa de juros muito alta, chegando a 135% anual. Segundo Wilson Justo: “Quando se precisa recorrer a qualquer uma destas modalidades e sentir no bolso o quanto pesa estas despesas extras, é que se percebe como faz falta a educação financeira, que permite planejar antes de gastar. Imprevistos acontecem, mas o consumidor deve estar atento para não se exceder e deixar uma dívida virar uma bola de neve.”nnOu seja, as pessoas ainda não sabem o quanto realmente pagam por esse tipo de crédito. Na realidade, talvez nem se importem, a não ser quando as dívidas se tornam imensas e impagáveis. Portanto, é interessante que as lojas sejam o amis claras possíveis quanto as taxas de juros, para evitar perdas de ambos os lados.nnO presidente FCDL, Vitor Koch, também alerta: “O juro chega a 342% para o dono do cartão de crédito, caso ele entre no rotativo. Estamos orientando as lojas no Interior para trazerem de volta o sistema de carnê, cobrando juros mais baixos, e atendendo à política de crédito, que possibilita pagamento de até quatro vezes sem juros.”nnOu seja, a oferta de novos produtos financeiros ainda está engatinhando no Brasil. Quem conseguir criar um produto financeiro que atenda a todas essas expectativas: menos burocracia, baixa da taxa de juros e transparência de condições, certamente fará grande sucesso! Que tal se inspirar e criar uma grande ideia de negócios?nnGostou do post? Assine nosso boletim e receba mais posts como esse em seu e-mail!